Cistos de Ovário: saiba mais sobre eles
Os cistos ovarianos são achados comuns na prática do dia a dia do ginecologista, afetando mulheres de diversas idades, desde a infância até idosas e podendo ser achados benignos ou malignos, despertando sempre muita preocupação na paciente que descobre. Saiba mais sobre o problema neste artigo revisado por Dr. Weslley
Introdução
Os cistos ovarianos são achados comuns na prática do dia a dia do ginecologista, afetando mulheres de diversas idades, desde a infância até idosas. Essas lesões podem variar amplamente em tamanho e características, apresentando-se como achados incidentais ou como causa de sintomas importantes. Este artigo busca fornecer uma revisão abrangente sobre os cistos ovarianos, abordando as principais informações que você, paciente, precisa conhecer.
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Classificação
Os cistos ovarianos são caracterizados por coleções de líquido dentro ou sobre o ovário. Podem ser classificados de diversas formas:
1. Funcionais: Os mais comuns, resultantes de uma falha hormonal do ciclo menstrual normal. Os 2 principais tipos de cistos funcionais são cistos foliculares e cistos lúteo-hemorrágicos.
2. Não funcionais: Incluem cistos dermoides (teratomas), cistoadenomas e cistos endometrióticos, além das lesões malignas (câncer de ovário)
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Quadro Clínico e Diagnóstico
A apresentação clínica dos cistos ovarianos é variável. Muitos são assintomáticos e descobertos incidentalmente durante exames de imagem ou exames ginecológicos de rotina. No entanto, alguns pacientes podem manifestar sintomas como dor pélvica, distensão abdominal, irregularidades menstruais e sintomas compressivos de estruturas adjacentes (como constipação ou idas frequentes ao banheiro para urinar).
O diagnóstico é frequentemente confirmado por meio de ultrassonografia pélvica, que permite a caracterização do cisto quanto ao tamanho, conteúdo e características estruturais. Em casos suspeitos de malignidade, outras modalidades de imagem (como ressonância magnética) e marcadores tumorais (exames de sangue) podem ser indicados para uma avaliação mais detalhada.
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Tratamento
O manejo dos cistos ovarianos depende do tamanho do cisto, a idade da paciente, os sintomas presentes e a suspeita de malignidade. As abordagens podem incluir:
1. Observação: Para cistos pequenos (menores que 6 a 8 cm) assintomáticos e com características benignas, podemos apenas fazer o acompanhamento do cisto, visto que a maioria irá desaparecer com o tempo.
2. Intervenção Medicamentosa: O uso de contraceptivos hormonais pode ser indicado para prevenir a formação de novos cistos funcionais, além de medicamentos analgésicos que podem ser indicados para alívio de sintomas.
3. Intervenção Cirúrgica: Para cistos grandes, persistentes, muito sintomáticos, ou com suspeita de malignidade indicamos a remoção cirúrgica das lesões, que pode ser aberta ou por vídeo.
Vale lembrar que não existe remédio para “desmanchar” o cisto, e o máximo que pode ocorrer é ele ser reabsorvido pelo próprio organismo. Nesses casos o que devemos fazer é acompanhar a lesão para garantir que não haverá mudança no aspecto.
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Considerações finais
A maioria dos cistos ovarianos é benigna e tem um bom prognóstico. A abordagem adequada depende de uma avaliação cuidadosa da história clínica, exame físico e resultados de imagem. Para pacientes com cistos benignos, o seguimento a longo prazo pode ser necessário para monitorar a resolução espontânea ou o desenvolvimento de novos cistos.
Como sempre costumo falar, cisto no ovário não e motivo para preocupação na maioria das vezes, desde que o acompanhamento seja feito de forma adequada. Por isso, procure ser acompanhada por um profissional de sua confiança, para superar este momento com tranquilidade.